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Eu pertenço a mim mesma

  • Foto do escritor: Isadora Ferrari
    Isadora Ferrari
  • 11 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Ahn? "Comassim?"

A gente é ensinado que pertece a lugares, famílias, empresas, escolas, bairros, países, enfim... como se esta percepção fosse estática e definisse quem somos. Ok, por um tempo pode ser que sim. Mas nada dura eternamente.


Pertencer a algo externo a si mesma é responder ao que o ambiente quer. Mas isso é ruim? Depende. Pergunto-lhe: quanto custa, em termos emocionais, afetivos, temporais e energéticos pertencer a algo? O que você ganha, de fato, e o que voce precisa abrir mão para ter essa sensação? Você se sente em paz consigo mesma?


Por muito tempo na minha vida eu não tive sensação de pertencimento, e buscava incessantemente pertencer a algo ou alguém. Só que toda vez que eu me submetia, arrumava brigas porque sempre questionei as coisas e as pessoas. No caso, a bocuda do rolê. Na minha terapia entendi que quando reconheço a mim mesma, as minhas coisas e entendo o que quero produzir, percebo que não preciso me submeter, tampouco deixar de funcionar como sou. Claro, isso não significa que tenha aval pra sair regaçando com o mundo (embora muits vezes o réu-primário fique à beira do precipício).


Quero dizer que submissão não me traz o que quero sentir. Não me traz relações genuínas que me façam sentir amada e nutrida, nem ganhos com meu trabalho, ou boas relações familiares. A preservação de quem sou, e de quem o outro é se torna a premissa de entender que eu não preciso pertencer a nada enquanto uma obrigação, apenas se fizer sentido e me fizer sentir bem. Não é o mesmo que sugar ou se aproveitar de pessoas, dado que o respeito ao direito do outro a não se submeter também é preservado.


Dito isso, quanto mais respeito esse lugar que ocupo, protejo e nutro a partir de quem eu sou (o famoso autoamor), mais gostoso vai sendo ser quem eu sou, e mais comigo mesma eu quero estar. Assim, eu passeio pelo mundo, por diferentes universos, transito por diferentes contextos, mas sempre volto e filtro. Sempre volto pra mim. Então minha casa, meu lar pode estar em qualquer lugar, mas a tranquilidade de pertencer a si mesma é de uma força incrível. E não há quem me desaloje de mim mesma. As pessoas até podem tentar, e eu até posso ceder, mas sempre dou um jeito de voltar pra mim. Legal né?


Desejo que vocês aprendam a pertencer a si mesmas e sejam abrigo ameno para suas tempestades. Mas também, se precisar soltar uns raios, bora que o telhado aguenta!

 
 
 

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